terça-feira, 1 de novembro de 2022

Jogos e Brincadeiras típicos da Antártida

 Tendo em vista a Antártica ser um território destinado à pesquisa segue jogos e brincadeiras dos países que reivindicam as terras.

As estátuas – Argentina


Um menino ou uma menina faz o papel de comprador de estátuas. Outro é o fornecedor, que faz as estátuas.

Para oferecer seus produtos, o vendedor quer que cada um dos meninos e meninas tome a pose desejada.

O vendedor estará jogando cada estátua como se lhe desse corda. Em seguida, cada um fará um movimento e som que tem a ver com a estátua que escolheu, por exemplo: se uma criança faz da estátua de um gato na posição de 4 patas, quando ativado vai começar a andar e miar; ou uma menina escolhe para ser um dançarino, irá começar a dançar.

Assim por diante até que todas as estátuas adquiriram o movimento.

Em seguida, desativando o vendedor. Que cada menino ou menina é deve ser imóvel na última posição que estava fazendo antes de ser jogado.

Você não deve mover qualquer um e, em seguida, o comprador escolhe a estátua que será realizada.

 

"Corre, corre, la Guaraca" – Chile

Essa brincadeira é jogada com as crianças sentadas em uma roda com os olhos fechados enquanto a Guaraca anda ao redor deles levando um lenço e coloca-o nas costas de um jogador e corre na posição contrária da roda. O participante que está com o lenço corre atrás da pessoa que era a Guaraca e se ela sentar no lugar do jogador sem que ele o pegue, então ele está fora do jogo.


"Burrow" – Austrália 

Seis jogadores formam um círculo; um deles é o coelho e o outro o dingo (cachorro silvestre australiano que vaga em matilha pelo país); outros dois jogadores formam a toca, fazendo um círculo de proteção com os braços em volta do coelho; outro jogador será o segundo coelho que está do lado de fora da proteção da toca; o sexto jogador é o juiz, que das as ordens de quando o jogo deve iniciar. O dingo corre atrás do coelho que está fora da toca, se o cachorro chegar muito perto, o coelho pode abrigar-se nela, mas o outro coelho terá que deixá-la. O jogo continua até que o dingo pegue u dos coelhos e os jogadores trocam as funções no jogo e jogo começa novamente.

 
Neve – Noruega

Por conta do clima frio na maior parte do ano as crianças são acostumadas a crescer já em contato com a neve. Durante o inverno as famílias saem constantemente para esquiar e patinas no gelo. Pistas de golfe se mantêm abertas para a recepção das famílias. Por conta do ambiente mais ingrime as pistas de golfe viram ambientes de esqui e bonecos de neve. Desde a infância as crianças, na creche, são apresentadas ao ambiente frio e branco, com interações externas.


Nova Zelandia - Manu Ti

A brincadeira consiste em crianças ou adultos predispostos em duplas. Cada pessoa tem preso na cabeça, por uma espécie de bandana, uma pena, pode-se também ficar com a pena presa na boca. O intuito do jogo é capturar a pena do adversário sem encostar nele.

Regras: Os jogadores não podem tirar o pé do chão e não podem encostar um no outro. 

Instruções: É uma brincadeira de dupla, 1 contra 1. Os jogadores devem estar um de frente para o outro com as pernas abertas na largura do ombro e estando a distância menor de, 1 metro um do outro. 

É uma ótima brincadeira para as crianças pois desenvolve muitas habilidade como a consciência corporal e espacial, a leitura dos movimentos do adversário, a visão periférica e claro, os reflexos!

Idade: A partir de 4 anos.

Número de participantes: Duplas. Se houver vários jogadores dividam-se em várias duplas e os vencedores vão jogando entre si até que haja somente 1 ganhador.


Beret – França

Jogo em equipe que consiste em pegar o beret ou outro objeto que fica no centro e trazer para sua equipe sem que seja encostado por alguém da equipe adversaria.




Hopscoth Reino – Unido

Mais conhecido no Brasil como amarelinha, Hopscoth é uma brincadeira simples e pode ser feita no quintal, riscando quadrados e retângulos no chão e os enumerando de 1 a 10. Depois de feito o desenho basta pegar uma pedrinha e jogar ela na casa número 1. O objetivo é que os participantes pulem em todas as casas até o céu, não podendo pisar na casa que contem a pedra.



Acadêmica: Kellen Cristina Rodrigues Teixeira

Jogos e Brincadeiras típicos da Oceania

Oceania – Austrália


Que horas são seu lobo?

A brincadeira tem público alvo meninos e meninas de 06 anos +.

A brincadeira consiste em um grupo de crianças onde uma delas e denominada o LOBO. O Lobo deve se posicionar de costas para as outras crianças, que se encontram separadas umas das outras. As crianças uma a uma pergunta ao lobo que horas são. Cada horário dito pelo lobo e a quantidade de passos que as crianças devem dar na direção do lobo. Ao decorrer da brincadeira as crianças vão chegando cada vez mais perto lobo, este, que em seguida diz “Hora do jantar!” e tenta pegar as outras crianças. A criança que for pega será o próximo lobo. 


Manu Ti

A brincadeira consiste em crianças ou adultos predispostos em duplas. Cada pessoa tem preso na cabeça, por uma espécie de bandana, uma pena, pode-se também ficar com a pena presa na boca. O intuito do jogo é capturar a pena do adversário sem encostar nele.

Regras: Os jogadores não podem tirar o pé do chão e não podem encostar um no outro.

Instruções: É uma brincadeira de dupla, 1 contra 1. Os jogadores devem estar um de frente para o outro com as pernas abertas na largura do ombro e estando a distância menor de, 1 metro um do outro.

É uma ótima brincadeira para as crianças pois desenvolve muitas habilidade como a consciência corporal e espacial, a leitura dos movimentos do adversário, a visão periférica e claro, os reflexos.

Idade: A partir de 4 anos.

Número de participantes: Duplas. Se houver vários jogadores dividam-se em várias duplas e os vencedores vão jogando entre si até que haja somente 1 ganhador.


Whai

A brincadeira tem cm base costumes antigos onde os jovens utilizavam cordas para fazer desenhos no chão.

Esse passatempo melhorava a destreza com os dedos para tecelagem de redes de pesca. Jogos com cordões também passaram conhecimento de uma geração para outra pois muitos dos jogos com cordões contam histórias sobre seus ancestrais e sua cultura. Alguns dos desenhos representam figuras da mitologia maori, e alguns precisam de duas ou mais pessoas para completá-los.


Ti Rakau

Jogo típico do povo Maoris – Nova Zelândia – Consiste em lançamentos feitos com varas. Exercício para melhorar as habilidades dos guerreiros com lanças. Hoje os jogos com vara são praticados por adultos e crianças por pura diversão. Geralmente, tocam música ou entoam cânticos enquanto os jogadores, sentados no chão e de olhando uns para os outros, fazem uma série de movimentos rítmicos com as varas. Às vezes, as varas são jogadas ou passadas entre os jogadores.


Para baixo baixo baixo

Os jogadores começam a jogar a bola um para o outro. Se um dos jogadores deixar a bola cair, ele deve se abaixar e ficar sobre um dos joelhos. "Para baixo baixo baixo" envolve jogar uma bola de tênis entre dois jogadores e o eventual agachamento de quem deixar a bola cair.  Se derrubar novamente, ele deve ficar ajoelhado com ambos os joelhos. Ao derrubar de novo, será preciso encostar um dos cotovelos no chão, depois os dois cotovelos e, finalmente, a brincadeira acaba no queixo, com o jogador completamente deitado no chão.

 

Preso na lama

 O jogo "Preso na lama" lembra a brincadeira da "Estátua". Os jogadores congelados devem permanecer parados até que um jogador livre rasteje entre seus pés, que estão plantados como se estivessem presos na lama. Todos os jogadores estão congelados até restar apenas um jogador livre.


Bounce Eye (Bolas de gude)

"Bounce Eye" é um jogo que existe há mais de 200 anos. Ele envolve ao menos três jogadores e bolas de gude. Depois de desenhar um círculo de 30 cm, cada jogador deposita duas de suas três bolinhas no centro. Cada jogador dá uma volta soltando sua bolinha restante sobre a bolinha do outro jogador, tentando retirá-la do círculo. Quando uma bola de gude sair do círculo, ela se tornará propriedade do jogador que a tirou de lá. Continue jogando até que todas as bolinhas estejam fora do círculo. O jogador que acumular a maior quantidade de bolinhas será o vencedor.



AcadêmicaKéllen Cristina Rodrigues Teixeira

Jogos e Brincadeiras na América do Sul, Norte e na Europa

AMÉRICA DO NORTE


1- FOUR SQUARE 

 

COMO BRINCAR:

 

      Desenha se um quadro ( campo) no chão com auxílio de um giz O quadrado tem 2m x 2m e a parte interna é dividida em 4 partes iguais. Cada quadrado menor é numerado de 1 à 4 ou usando letras. 

      Cada jogador fica dentro de um quadrado e o número 1 começa. 

      É preciso quicar a bola uma vez no seu quadrado e bater com a mão para que ela vá para outro quadrado qualquer. A bola deve quicar uma vez e o próximo jogador rebate para outro.

      Se a pessoa bater errado ou fora do campo, está fora., Se o outro jogador não conseguir rebater a bola ou deixar quicar mais de uma vez em seu quadrado, também está fora.

      Quando um jogador é eliminado, outro entra no lugar. Se todos saírem e restar apenas 1, ele será o vencedor, mas normalmente a criançada fica brincando sem parar e não há vencedores.

 

2- MANHUNT

 

COMO BRINCAR:

 

      É uma espécie de esconde-esconde só que toda vez que o “it”, encontra uma pessoa, ela tem que ajudar a encontrar os outros. 

      No manhunt podemos correr quando o “it” ou seu time está se aproximando e só nos juntamos a ele se alguém conseguir nos pegar. 

      Ou seja, dá para fugir e se esconder em outro lugar.

      O jogo prossegue até restar apenas uma pessoa a ser encontrada. 

      Essa pessoa escolhe o próximo “it” e a brincadeira segue.

 

3- DUCK, DUCK GOOSE 

 

COMO BRINCAR: 

 

      As crianças sentam no chão, formando um círculo, uma outra fica em pé atrás e vai andando. 

      Ela precisa tocar e dizer duck para cada um que está sentado.

      Quando ela gritar goose, precisa correr e a pessoa que estava sentada precisa pegá-la.

      Se ela conseguir dar a volta e sentar no lugar do que levantou, está salva. 

      Essa brincadeira é igualzinho ao chicotinho-queimado só que ao invés de colocar um objeto para identificar quem vai correr, eles falam.


4- DODGEBALL

 

COMO BRINCAR: 

 

      Bem parecido com o nosso baleado ou queimada, com algumas variações nas regras. Nesse continente ao invés de uma bola, eles jogam com várias. 

      Só é permitido 3 pessoas para o jogo não sair do controle. 

      As bolas ficam alinhadas no meio do campo e os jogadores ficam na linha de fundo do seu campo. 

      Quando o jogo começa todos correm para pegar uma bola e começam a jogar nos adversários. 

      Se a bola bater na pessoa, ela está fora, se ela conseguir agarrar, quem jogou sai. 

      O objetivo do jogo é eliminar todos os jogadores do time adversário.


AMÉRICA DO SUL


5- MEU QUERIDO BEBÊ

 

      As crianças sentam em roda e somente um jogador fica de fora (de preferência vendado). 

      Enquanto isso, os outros participantes escolhem um dos colegas para deitar no chão e fazer o desenho do contorno do seu corpo com giz ou carvão.

      A criança que estava vendada tem que adivinhar de qual participante é o contorno no chão, se acertar, ela pontua. 

      Caso erre, outra vai para o seu lugar.

 

6- CABRA CEGA

 

      Normalmente esse jogo está indicado para crianças a partir dos seis anos de idade. Para brincar é necessário apenas um lenço ou venda para tapar os olhos, e quanto mais crianças participarem, melhor. 

      Posicionados em círculo, segurando as mãos, escolhem por sorteio ou por indicação a “cabra-cega” que se dirigirá ao centro da roda como os olhos vendados. 

      Depois de dar três voltas sobre si mesma, a “cabra-cega” tentará pegar algum amiguinho. O grupo poderá se espalhar para impedir que a cabra pegue alguém, mas é recomendável não soltarem as mãos. 

      Quando conseguir pegar algum amiguinho, e o reconhece, trocará de lugar com ele. O importante é que a cabra-cega reconheça seus amiguinhos pelo tato, e que não permaneça muito tempo com os olhos vendados.


7- CABO DE GUERRA

 

COMO BRINCAR: 

 

       Essa brincadeira pode ser realizada com crianças a partir dos sete anos. O ideal é ter no mínimo quatro participantes. É necessário somente uma corda e algo para marcar o centro da corda, que pode ser um lenço. 

       O chão pode ser marcado o centro da corda. Pode ser usado um giz ou um pedaço de graveto. 

       Dividir as crianças participantes em duas equipes, sempre buscando equilibrá-las em número, força e idade. Marcar o centro da corda com um lenço e no chão com um giz. A corda deve ter um comprimento grande e deixar um espaço de 1,5 m no meio.

       Assim que dividir as crianças e elas estiverem enfileiradas, elas podem começar a puxar a corda. A primeira equipe que conseguir puxar pelo menos um dos adversários para frente da linha central será o vencedor.

EUROPA 

 
8- ESCARGOT 

 

COMO BRINCAR: 

 

      É desenhado um contorno curvado no chão com giz que tem o formato espiral para dentro. Esses contornos são separados em 18 espaços e enumeram do 1 ao 17 e o último círculo bem no meio. 

      O jogador pula com um pé direito ou esquerdo durante a vez de jogar, que tem o objetivo de chegar ao centro do caracol e fazer o caminho de volta. 

      Se o jogador conseguir fazer o percurso completo, o jogador por escolher uma quadra que pulou e marcar com suas iniciais e os outros jogadores não podem pisar nesse quadrado. 

      O jogo termina quando os participantes não conseguem mais chegar ao centro e, então, o jogador com mais quadras ganha.

 

9- O GUARDA DA COUVE BOA 

 

COMO JOGAR:

 

        Necessita se entre quatro a dez jogadores, uma corda comprida (de 1m a 5m).

        Escolhe-se um jogador para ser a couve. 

        Os outros jogadores tentam tocar na couve, sem que o guarda os toque. 

        Quando o guarda toca num jogador, este se põe no lugar da couve; aquele que se fazia de couve passa a ser o guarda; 

        E o guarda será um dos jogadores que tocam na couve.

 
10- ZIC, ZAC, ZUC

 

COMO JOGAR: 

 

        Todos os jogadores se colocam em círculo e avançam o pé direito, de modo que as pontas dos sapatos se toquem.

        Todos dizem ao mesmo tempo: “um, dois, três, zic, zac, zuc, um, dois, três. 

        Imediatamente cada jogador escolhe se quer deixar o pé direito dentro ou fora do círculo. 

        Os jogadores que ficaram em minoria, ou com o pé dentro ou fora do círculo, continuam a jogar. 

        O resto sai do jogo. 

        O último a permanecer no jogo é quem começa.

 

11- ESCONDE , ESCONDE AO CONTRÁRIO
 

COMO JOGAR: 

 

      Apenas uma criança irá se esconder e todas as outras irão procurar. 

      Quem encontrar a criança se une a ela na próxima rodada e ficará junto com ela no esconderijo, enquanto os outros a procuram.

      E assim vai até que sobre apenas uma criança para procurar as demais, essa criança será a próxima a se esconder e, dessa maneira, o jogo recomeça.

 

12-  LA PLANCHE 

 

COMO JOGAR: 

 

      Necessita se de dois a seis participantes. 

      Usa se as bolinhas de gude para cada jogador e uma tábua plana. 

      Um a um, cada jogador coloca uma de suas bolinhas de gude no extremo superior da tábua e a deixa cair. 

      Quem conseguir que uma bolinha de gude toque numa das que se encontram no chão, fica com todas  e vence o jogo.

 

13- SALTO DA POMBA
 

COMO JOGAR:  

 

       Precisa se de quatro a vinte jogadores. Todos os jogadores formam pares. Um dos pares senta-se no chão, ficando um jogador em frente ao outro. Os outros pares põem-se em fila. 

       Uma dupla de cada vez salta de mãos dadas por cima dos dois jogadores sentados.  

       Cada vez que saltam, os jogadores que estão no chão mudam de posição, aumentando a dificuldade: • com as pernas juntas.• com as pernas abertas.• com um pé em cima do outro.• na mesma posição anterior, mas com uma mão para cima. • na mesma posição anterior, com as duas mãos para cima. 

       Quando todos os pares tiverem saltado todas as posições, voltarão a saltar, agora com os pés juntos.

       Quando qualquer parte do corpo de um par tocar no par que está sentado, trocam-se os papéis e o jogo recomeça.


14-  LÁ CHARCA  

 

COMO JOGAR: 

 

                      Derivado da amarelinha o jogo consiste em fazer círculos no chão depois de enumerados.

                      O jogador joga uma pedra em um número e seu objetivo e pular em todos os círculos para pegar a pedra e depois fazer o caminho de volta sem cair ou deixar os círculos.

                      Quem realizar todo o percurso de forma correta, vence o jogo.


 

Acadêmica: Ellen Karoline  E Silva Cordeiro 

Jogos e brincadeiras da Cultura Africana

A cultura brasileira guarda importantes traços que foram herdados da cultura africana. Esta, por sua vez, chegou ao nosso país por conta das pessoas que foram escravizadas e trazidas até o Brasil durante o período colonial.

Vale lembrar que muitas vezes, e em muitos aspectos, as pessoas enxergam o continente africano de forma homogênea, enquanto na verdade, ele é um verdadeiro mosaico de povos e culturas. Sendo assim, é impossível pensar em tradições únicas. Veremos algumas brincadeiras tradicionais desse continente e que também foram trazidas para o Brasil.

1. Garrafinha

A brincadeira angolana é realizada por dois grupos de três a oito pessoas cada um. No centro do espaço para o jogo (pode ser uma quadra, ou qualquer outro espaço livre), uma equipe enche e esvazia garrafinhas com areia. Enquanto isso, a outra equipe arremessa uma bolinha, tentando atingir as pessoas do centro. A dinâmica lembra o jogo de queimada. Quando acertam alguém, as equipes trocam de lugar. O objetivo não é ganhar ou perder, e sim, se divertir.

2. Labirinto

Vinda de Moçambique, pode ser brincada na quadra ou no pátio da escola. Com um giz, desenha-se um labirinto no chão e as crianças devem começar na extremidade externa do desenho (elas podem ficar em pé ou usar uma pedra para representar cada jogador). Para avançar pelo caminho, os jogadores tiram par ou ímpar e o vencedor de cada rodada avança para a posição seguinte. Isso se repete várias vezes e quem chegar ao final primeiro, ganha a partida

3. MATACUZANA

O desafio, que deu origem a jogos como "três-marias", exige pedrinhas e um buraco no chão. Caso não esteja em um lugar com terra, recorte um círculo de papel para delimitar o campo. O objetivo é jogar as pedrinhas para cima, tirar uma ou mais do buraco e pegar de volta a sua antes que ela caia no chão. Quem erra passa a vez. Vence quem tirar mais pedras do buraco.

4. Acompanhe meus pés

Com origem no Zaire, a brincadeira é uma ótima opção para trabalhar a memória das crianças. Para brincar elas devem formar um círculo enquanto o líder canta e bate palma.

Em um determinado momento, ele para na frente de uma criança e faz um tipo de dança. Se ela conseguir imitar os passos será o próximo líder. Se não, este escolherá outra pessoa e novamente faça a dança, até que o novo líder seja definido.

A brincadeira dura o tempo estipulado pelo professor, ou até que as crianças se mostrem cansadas.

5. Mancala

O jogo, famoso em muitos países africanos, pode ser jogado entre dois jogadores por vez. São necessárias 36 sementes (ou qualquer outro grão) e um tabuleiro com duas cavidades maiores, os oásis (que servem de reservatório), e 12 ou mais cavas menores. O objetivo é distribuir as sementes uma a uma até que vença quem terminar com o maior número delas no oásis. Pode parecer simples, mas há quem compare o jogo a uma partida de xadrez.

6. Mamba

A brincadeira é tradicional da África do Sul. Para brincar de mamba é necessário delimitar um certo espaço no chão e todos que estiverem brincando devem ficar dentro do espaço. Somente um dos participantes ficará de fora. A mamba (ou cobra), ficará correndo ao redor do espaço demarcado com o intuito de pegar quem estiver dentro dele.

Quando um deles for pego, ele precisa segurar nos ombros ou cintura da mamba e assim por diante. Somente o que está em primeiro lugar da fila poderá pegar os demais colegas, entretanto, os membros da fila poderão ajudá-lo, uma vez que eles não podem passar pelo corpo da cobra. Vence a brincadeira o último que for pego

7. Obwisana

Sentados em círculo, os alunos passam uma pedra de mão em mão, batendo-a no chão conforme o ritmo da música a seguir.

“Obwisana sa nana

Obwisana sa

Obwisana sa nana

Obwisana as.”

Podem ser usadas duas ou mais pedras, mas sempre passando-as aos colegas. O interessante desta brincadeira cantada é despertar a sonoridade, e a coordenação entre a letra da música e o barulho feito pelas pedrinhas.



Acadêmica: Camila Lima de Souza

Jogos e brincadeiras do Continente Asiático

Nos jogos e brincadeiras do continente asiático percebe-se várias características marcantes de sua cultura, como por exemplo os brinquedos de madeira, que em todas as brincadeiras mais antigas eles estavam sempre presentes, outra característica é que algumas brincadeiras só poderiam ter meninas, a outra brincadeira só meninos, isso para eles era bem normal. Agora vamos citar alguns jogos e brincadeiras coreanas, japonesas entre outras, que fazem parte da cultura do continente asiático.

  1° Jogo japonês: Beigoma

·         Público alvo: Geralmente o público alvo são meninos pequenos.

·         Idade: Essa brincadeira poderá ser realizada a partir dos 6 anos.

·         Recursos: Um pião normal, ou até mesmo um pião que é usado no 


 Japão e conhecido pela criançada como Beyblade. Pode ser usado um barbante para os lançamentos dos piões, ou um disparador especial para esse jogo.

·         Objetivo: O objetivo da brincadeira é encontrar os vencedores da disputa entre os beyblade, onde as crianças lançam seus piões e o que ficar mais tempo rodando no local específico será o vencedor.

 Passo a passo da Beigoma

  1. brincadeira precisa ser realiza a partir de uma dupla e a mesma terá um pião ou mais em sua mão como for determinado logo no início da competição.
  2. Cada jogador deve lançar o seu pião em um local a qual foi escolhido para a realizar a competição a partir de um barbante e ou com outros disparadores.
  3. Ao lançar o pião deve fazer com que fique a mais tempo rodando do que o do outro competidor, sendo que se o pião permanecer rodando por mais tempo será escolhido como o vencedor.

2° Otedama

  • Público alvo: Meninas e meninos que sejam pouco mais velhos.
  • Idade: Essa brincadeira poderá ser realizada a partir dos 6 anos.
  • Recursos: Pegue pedaços de pano para compor pequenos sacos e coloque feij
    ão ou outros itens para dar peso, costure-os ou então os feche com barbantes e linhas criando uns pequenos saquinhos.
  • Objetivo: O objetivo da brincadeira é fazer uma vasta quantidade de movimentos enquanto um dos saquinhos está no ar. Ao jogar é necessário pegar os outros sacos e fazer os movimentos distintos.

Passo a passo da Otedama

  1. brincadeira precisa ser realiza a partir de uma dupla e a mesma terá um conjunto de saquinhos na sua mão.
  2. O otedoma pode ser feito de maneiras distintas, mas a brincadeira típica é jogar um dos seus saquinhos para cima
  3. Enquanto ele está sendo lançado deverá fazer um monte de movimentos com os outros saquinhos que ficaram abaixo, aos jogadores que fizeram mais movimentos enquanto o seu outro saquinho estiver no alto poderá ser determinado como o ganhador daquele jogo.

3° Tako-age

  • Público alvo: meninas e meninos.
  • Idade: Essa brincadeira poderá ser realizada a partir dos 10 anos.
  • Recursos: Para criar sua pipa é possível usar hashis descartáveis e um saco de nylon de lixo. A pipa ou kite poderá ter qualquer tipo e formato desejado, sendo diferente das mais vistas no nosso país.
  • Objetivo: O objetivo da brincadeira é se divertir e colocar sua pipa em evidência diante de outras pessoas. O interessante é deixar as pipas o mais alto possível e controlá-las através das linhas presas.

Passo a passo da Tako-age

  1. brincadeira é simples e não há necessidade para outros jogadores, pois pode ser realizada isoladamente.
  2. As crianças ou o adulto pode criar a pipa que desejar e em um local aberto com boa presença de vento poderá lançar a pipa, podendo também puxar ou afrouxar com as linhas presas a pipa do qual permitirá pegar mais força e direção para os locais que o vento carregar.
  3. Quando mais alto, mais legal será localizar a sua pipa. Crie uma bem divertida para criar um efeito diferente no céu.

Gangorra Coreana

  • Público alvo: O público alvo dessa brincadeira são as meninas, por questões culturais da Coréia onde faziam essa separação de meninos e meninas em algumas brincadeiras.
  • Idade: brincadeira é feita entre mulheres a partir de 10 anos.
  • Recursos: É preciso ter uma gangorra por perto ou no caso criar a sua a partir de uma madeira grande e lisa que ficará apoiada sobre um toco de madeira no centro, além de outra pessoa para brincar.
  • Objetivo: O objetivo da brincadeira não é sentar na gangorra, mas ficar em pé e pular em suas extremidades o que acaba fazendo que a pessoa do outro lado seja impulsionada para cima pelo parceiro.

Passo a passo da Gangorra Coreana

  1. brincadeira pode ser um pouco difícil, pois no Brasil as gangorras são usadas sentadas, mas a típica da Coréia faz as mulheres ficarem em pé sobre as extremidades da gangorra.
  2. Tanto uma a pessoa que irá impulsionar com a outra devem estar em pé.
  3. Uma delas fará o movimento de pulo na gangorra impulsionando a outra pessoa ser lançada para cima como em um salto e quando voltar para o mesmo.

 Go ou Baduk

  • Público alvo:  meninos e meninas.
  • Idade: Pode ser realizada em qualquer idade a partir de 10 anos.
  • Recursos: brincadeira é um xadrez típico dos países orientais, e é por isso que ocorre a necessidade de usar um tabuleiro feito de madeira ou outro material, além de pequenas peças para movimentar.
  • Objetivo: O objetivo da brincadeira é fazer com que os jogadores de fato exercitem a sua mente e possam criar estratégias para que as suas peças simulem quase que uma batalha pelo seu território.

Passo a passo Go ou Baduk

  1. brincadeira exige que duas pessoas brinquem.
  2. Com um tabuleiro e peças (ou pedras) nas cores pretas e brancas é necessário ter as peças espalhadas no tabuleiro quadriculando, simulando uma espécie de batalha por território em um espaço limitado.
  3. As pedras não devem se mover, apenas colocadas e retiradas.
  4. O seu objetivo na brincadeira Go é criar um território maior e evitar que o seu concorrente tenha um amplo crescimento no seu território para que não saia vencedor dessa batalha.

6°: Hanetsuki

  • Público alvo: meninos e meninas.
  • Idade: Pode ser realizada em qualquer idade a partir de 06 anos.
  • Recursos: brincadeira é feita por uma peteca típica do Japão e a mesma pode ser feita com auxílio de madeira e panos. Ela é quase um leque e tem um taxo de madeira para ter um bom movimento.
  • Objetivo: O objetivo da brincadeira é se divertir ao lado de todos os seus amigos, sendo que a peteca com taxo de madeira deve ter uma boa movimentação para jogar o item chamado badminton.

Passo a passo do Hanetsuki

  1. brincadeira não exige que mais pessoas brinquem com a pessoa, devido a possibilidade de pegar sua própria peteca ou no caso, hanetsuki, para poder jogar para cima o item chamado de badminton.
  2. A ideia é que a pessoa comece a jogar para cima o badminton e não deixe ele cair ao chão.
  3. Faça manobras e movimentos distintos que permitem a brincadeira ficar ainda mais emocionante com o item voando mais alto.

7° Kendama

  • Público alvo: meninos e meninas.
  • Idade: Pode ser realizada em qualquer idade a partir de 06 anos.
  • Recursos: brincadeira pode ser feita com uma potes de plástico, barbante e também uma bola pequena que juntos permite criar o típico bilboquê. Além de um pedaço de madeira para o manuseio.
  • Objetivo: O objetivo da brincadeira é colocar a bolinha desse seu bilboquê em cima. Ao mexer a bola que está no barbante ela deve ficar em cima do brinquedo. A brincadeira é de fato interessante.

Passo a passo do Kendama

  1. brincadeira não exige que mais pessoas brinquem com a pessoa.
  2. Pegue o cabo com o polegar e o indicador para que colocar sua bola logo em cima do brinquedo, ou no caso, no orifício central que está ligando a corda com o suporte.
  3. O movimento é contínuo até conseguir o feito de colocar a bolinha em cima do brinquedo, na sua região central.

Acadêmica: Camila Lima de Souza